terça-feira, 28 de setembro de 2010

COMO LIDAR COM ALUNOS AGITADOS E DISPERSIVOS

Uma criança com Síndrome de Déficit de Atenção (SDA) na sala de aula deixa qualquer professor frustrado. Ela não para quieta, não presta atenção, distrai os colegas e prejudica o andamento da aula. Seu desempenho escolar é, na maioria das vezes, vergonhoso. 
Estudos feitos nos Estados Unidos trazem boas notícias: é possível amenizar os sintomas da SDA através de estratégias de intervenção no comportamento. Uma aula onde a professora oferece feed-back frequente e supervisiona os alunos um por um, por exemplo, ajuda a manter a criança atenta. O mesmo acontece quando as tarefas são dinâmicas e criativas. Tarefas repetitivas e pouco retorno, por outro lado, favorecem o aparecimento dos sintomas.
 
Segundo os estudos, o professor obtém bons resultados:
 
- organizando as carteiras em círculo (ao invés de fileiras);
- propondo tarefas ativas (criar, construir), não passivas (preencher, responder);
- adotando um ritmo dinâmico nas aulas e criando oportunidades para os alunos participarem;
- fornecendo aos alunos um programa com as atividades do dia;
- usando recursos e formas de apresentação inusitados;
- elogiando o aluno quando ele demonstrar esforço e castigando-o quando ele sair da linha (ele deve saber que o mau comportamento traz consequências).
 
Outras dicas:
- Seja claro e objetivo ao definir as regras de comportamento dentro da sala de aula
- O aluno deve receber retorno não somente depois de terminar uma tarefa, mas enquanto estiver trabalhando
- Quando der instruções, peça para o aluno com SDA repetí-las para a classe
- Peça para o aluno fazer uma avaliação de seu comportamento e depois compará-la à sua.
- Professor e aluno podem, juntos, estabelecer metas e medir o progresso feito; o desafio motiva crianças com SDA.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

MEC vai elaborar política para alunos com distúrbios de aprendizagem

O MEC insitutui um grupo de trabalho para elaborar políticas direcionadas à educação de estudantes com distúrbios de aprendizagem. Essa equipe terá 120 dias para apresentar propostas de diretrizes que possam orientar os professores a atender melhor alunos com transtornos, como dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
Segundo a ABD (Associação Brasileira de Dislexia), a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula e atinge entre 5% e 17% da população mundial. A ABD define dislexia como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração.
Em relação aos alunos com déficit de atenção, a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (Abda) explica que eles apresentam sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. A discalculia causa dificuldades com operações matemáticas. O estudante com disgrafia tem problemas para escrever letras e números e aqueles com disortografia podem fazem confusões com as sílabas e trocar letras que se parecem sonoramente.
Instituído pela Portaria nº 6, de 5 de junho de 2008, o grupo é formado por especialistas do MEC, universidades, associações de pais e alunos e entidades ligadas a transtornos funcionais.
Via: Uol

Para alunos com DDA os especialistas recomendam:


 
·         Quando houver um acontecimento na escola, o professor deve falar um dia antes e colocar por escrito a estes alunos.
·         Mantê-los com atividades sempre e, de preferência, de acordo com seus interesses.
·         Modificar a atividade ou o recurso didático para que ele consiga focar a atenção por um tempo.
·         Utilizar materiais que o estimulem a olhar, perceber e atentar-se.
·         Usar brincadeiras com regras. Ex: nesta atividade ninguém pode falar. Quem falar perderá ponto...
·         Trabalhar com pequenos grupos.
·         Dar tarefas intercaladas e curtas.
·         Elogiar e encorajar sempre.
·         Usar jogos e desafios.
·         Valorizar a rotina.
·         Permitir que consertem os erros
·         Repetir individualmente todos os comandos.
·         Usar sentenças claras.
·         Mostrar limites de forma segura.
·         Ignorar pequenos incidentes.
·         Horários de transição de tarefas supervisionados.
·         Arrumação da sala (cadeiras, armários, mesas...)sempre a mesma.
·         Regras bem definidas.
·         Solicitar responsabilidades que podem ser cumpridas.
·         Nunca menosprezar, constranger ou rotular.
·         Comunicar-se com os pais.
·         Aplicar os trabalhos devagar e parcelar as atividades. Ex: tarefas de cinco minutos cada trazem melhores resultados do que duas tarefas de meia hora.
·         Recompensar esforços.









domingo, 26 de setembro de 2010

Sintomas de Déficit Atenção e Tratamento

O Transtorno de Déficit de Atenção é um distúrbio de difícil diagnóstico que atinge cerca de 6% da população infantil brasileira, o problema é facilmente confundido com outras patologias por pais e professores, que nem sempre estão atentos ou preparados para lidar com a dificuldade encontrada pela criança e saber como se deve lidar com o distúrbio.

Os professores conseguem fazer o diagnóstico da presença da síndrome de uma maneira mais rápida, pois costumam ter em sala de aula alunos com esses sintomas.

 - Quase nao prestão atenção ema detalhes.
 - Dificuldade em concertrar-se.
 - Perdem a atençao facilmente.
 - Não memorizam atividades de rotina.
 - Rejeitam atividades que exijam esforço cognitivo por muito tempo.

As causas do Transtorno de Déficit de Atenção podem ser genéticas ou relacionadas ao ambiente em que as crianças vivem. Filhos de pais hiperativos têm grandes chances de ter o transtorno. Porém, somente o fator genético não é responsável pelo surgimento do disturbio, lares desestruturados e com problemas afetivos podem desencadear a síndrome.

Não tem cura, mas existem tratamentos à base de remédios ou terapia cognitivo-comportamental para melhora dos sintomas.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA)


O DDA ocorre como resultado de uma disfunção neurológica no córtex pré-frontal. Quando pessoas que têm DDA tentam se concentrar, a atividade do córtex pré-frontal diminui, ao invés de aumentar (como nos sujeitos do grupo de controle de cérebros normais). Assim sendo, pessoas que sofrem de DDA mostram muitos dos sintomas discutidos nesse capítulo, como fraca supervisão interna, pequeno âmbito de atenção, distração, desorganização, hiperatividade (apesar de que só metade das pessoas com DDA sejam hiperativas), problemas de controle de impulso, dificuldade de aprender com erros passados, falta de previsão e adiamento.